02 fevereiro 2006

Somos tudo pela metade.

Não sei bem se comecei a ler Literatura, Filosofia e Psicologia após inventá-lo, ou se o inventei e por isso comecei a ler. Mas desde então, desde esse momento perdido no tempo... olha só, olha só... ele está pensando:
- Tenho a impressão de o que me falta é carinho. Perdido entre noções filosóficas de liberdade e engajamento, sigo com uma solidão que dói nalgum lugar distante da filosofia e até mesmo das idéias. E, embora a solidão seja sinônimo de coisa ruim, e o é, ela envolve um quê estranho de paixão...
Não sei quem é quem. Não sei se o ato de escrever o dissipa, ou se eu - que escrevo - sou dissipado no ato de ele pensar.
Somos tudo pela metade.

(possivel início de um romance, um conto... algo assim. Uma das dezenas de idéias ocorridas em madrugadas insones dessas férias.)

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