21 fevereiro 2006

Só as mães são felizes?

Confesso que me importaria, mas não lamentaria muito qualquer problema com meu fígado. Faço por merecer.
Agora ver minha mãe, que não bebe nem cerveja, com problema assim é demais...
Ímpetos de violência, auto-destruição, ódio, raiva, culpa... tudo invade.
Gritos contidos saem pelos poros. Não faz sentido.
Aí me venham os moralistas com aqueles discursos: você precisa cuidar da sua saúde, parar de beber... você bebe demais... blábláblá...
Blábláblá é o caralho!
Essa aleatoriedade de males me fez ficar muito tempo brigado com deus. Daí os ímpetos revolucionários, a pretensa tendência política. Entre entender deus e mudar o mundo, preferi querer mudar o mundo.
Um aviso? Ah... me desculpe.
Não dá... não dá...
Matem o cantor, o carteiro e chamem o garçom.

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