09 fevereiro 2006

Elogio das Mineiras, Comentários sobre Italianas e Argentinas e Crítica às Gaúchas

A começar pelo sotaque delicioso, as mineiras são, de longe, as mulheres mais simpáticas do país. Nessa torre de babel chamada Bahia, ouvimos em restaurantes e filas palavras lindas como 'procê' e trem... isso sem falar no indefectível olhar meio maroto, meio humilde, e totalmente atraente. Ousadíssimas, vão pra cima sem dó, e eu adorei...
As italianas têm um jeito particular de mexer o cabelo enquanto dançam sacudindo o ombro (diga-se de passagem que somente as gringas dançam balançando o ombro enquanto toca música eletrônica ou axé. Brasileira meche o quadril). Quando chegamos perto, dançam mantendo uma distância suficiente para sentirmos aquele perfume... ah... e se encostamos mais, elas olham rindo e dizem "no, no!" com as mãos espalmadas em sua direção. É preciso ter calma, paciência e caipirinha de vodka.
As argentinas pensam que estão lá na 'arrentina'. Grande maioria, ocupam espaço, falam alto, mas têm certa simpatia. Difícil é entender o que elas querem dizer e elas falam muito! Aquele inglês arrastado então, sem chance. Uma disse assim pra mim: "I don't like this music", ao som de música eletrônica. Perguntei então o que ela gostava e confesso que meu inglês limitadíssimo não permitiu entender.
As gaúchas e catarinenses são as mais lindas. Sempre em grupo de beldades, nem vale a pena chegar perto. Toda beleza deveria ser burra e natural como uma orquídea. Esse negócio de beleza com vontade e manias não dá certo.

Mas as mineiras...

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