18 julho 2006

Minha Vida

Minha vida é busca da felicidade, admitindo, desde já, que a busca de algo é sinal da ausência do mesmo.
(Ainda que sejam mesquinhos os milionários. Será isso?)
É busca, mas também é espera.
Espera de felicidade, ou pausa para ser feliz???
Minha vida é deslumbre enlouquecido pelas coisas que amo.
Minha vida é quem eu amo, e eu amo sempre, muito e mais, mesmo em momentos difíceis.
Tanto quanto a minha é a vida dela. Porque eu já nem posso imaginar como seria sem ela, a parte de mim que atende pelo nome Sheila. Porque esses desvãos do ser, os desassossegos todos, as angústias, as grandes questões existenciais, as vontades de potência, os complexos, as dores do mundo, as injustiças, as filosofias, as poesias, as falácias... nada faz sentido.
Porque antes eu não tinha vida, eu existia. E viver também é sentir dor, é ter dúvida, é ter medo, e AMAR.
E muito disso sempre aconteceu com intensidade em mim, inclusive/sobretudo as dores. Mas o amor sempre me foi desconhecido. E por só agora conhecer o Amor, eu não posso perder essa minha vida. Porque eu não conseguiria enfrentar o mundo sem amor, sem essa minha vida de nome Sheila.
E essa espécie de dependência dói.
"Todos nós necessitamos sofrer certo número de preocupações, de penas e misérias, da mesma maneira que um barco tem necessidade de lastro para conservar seu equilíbrio. " Schopenhauer.

Tenho muito amor e essa dor típica dos que se pensam ou se querem filósofos.
Me dê a mão, Sheila.

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