09 agosto 2006

Pen(s)o


Penso, logo não tenho sossego.

"Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas."

A mim é dado pensar. Mas não pensar de forma coerente ou prática. Um pensar sem rumo, vazio como o vôo da ave a quem é dado voar, e por isso voa sem saber, sem querer, sem pousar, e depois que sobe, nem bate as asas...
Penso por não poder fazer outra coisa.
Escrevo para retardar os pensamentos, pois aqui eles precisam de certa organização, certo requinte. Enquanto pensamento puro - palavras dentro da minha cabeça - flui sem razão, sem sentido. Aqui se deixa levar por quereres gramaticais.
bláblábláblábláblá...
Quando se organizam demais, teorizam, se tornam práticos, não são meus. Não mais.
Só parece ser pensamento meu o que perturba, o que não tem resposta, o que aflige...

ALGO DENTRO DE MIM QUE NÃO É AMOR – O QUE É? – PRECISA SE ORGANIZAR.

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