16 agosto 2006

... para espairecer...

... por exemplo, é difícil saber ao certo o que queremos. Muito mais fácil saber o que não queremos.
No fundo, o grande problema se chama liberdade. É uma condenação, como afirmou Sartre. Diariamente temos que fazer escolhas, tomar decisões, pensar no futuro, no presente, comparar com o passado, planejar, supor, divagar...
(Divagar, mas rapidamente e num rumo certo, o que é totalmente contraditório. Não se pode perder muito tempo pensando).

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A ambição, por exemplo. "Anseio veemente de alcançar determinado objetivo, de obter sucesso; aspiração, pretensão". Não é uma virtude, convenhamos. É um 'sentimento'(?) bom pra se ter nos dias de hoje.

Nos dias de hoje.

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Os sonhos, por exemplo. "Conjunto de imagens, de pensamentos ou de fantasias que se apresentam à mente durante o sono". Em vigília, sonhar é sinônimo de algo bom; "meu sonho é ter isso ou aquilo". Mas na verdade, sonhamos com coisas ruins também; sonhar com algo ruim é ter um pesadelo - sonho aflitivo que produz sensação opressiva; mau sonho.
Sei lá...

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O desejo, por exemplo. Até onde desejar é uma forma de querer? Quando o desejo se torna necessidade ou vontade, como cantam os Titãs (a banda de rock, não as figuras mitológicas)? Qual o limite entre uma necessidade e uma vontade?

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O amor, por exemplo. É ambição, sonho, querer, necessidade, vontade...

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etc. etc. etc...

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