16 dezembro 2005

Hei de confessar: não tenho paz.Minha inquietude não tem motivos claros, tão pouco chances de acabar.
Minha inquietude é angústia.
Dói.
Afogo ela muitas vezes em alguns copos de cerveja, mas uma hora ela salta e me crava as unhas na garganta. Não consigo gritar, falar. Então sigo. Corro.
Beira a loucura.
É como se eu devesse muito pra um credor desconhecido, a juros altos. Eu preciso pagar.Preciso trabalhar pra pagar. Escrever pra pagar. Beber pra pagar. Sorrir pra pagar. Andar pra pagar...
E nunca acaba, nunca acaba...

Sem comentários: